De qualquer forma, dadas as características de Santos, continua sendo um empreendimento problemático, provavelmente mais do que em outros municípios que igualmente pensam no assunto, e isto devido às condições de solo locais. Por outro lado, nem são necessários cálculos exatos para se concluir que o investimento - certamente privado - será muito alto, o que influirá na definição do preço do serviço para os motoristas. Em tal contexto, resta ver se haverá quem se interesse a sério pelo negócio. Mas isso não invalida o projeto, pois, com a prevista expansão demográfica e econômica no município, outras alternativas para estacionamento não existem, afora aquela e a dos edifícios-garagem. No Centro Histórico, por exemplo, quando os espaços resultantes da demolição de imóveis arruinados forem ocupados por novos prédios, aí é que a situação ficará crítica. Tratar da questão com objetividade é portanto o que se impõe.
Fonte: A Tribuna (Santos-SP), 12 de novembro de 2012