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O preço do álcool combustível voltou a subir e, dessa vez, em plena safra. Mudou o nome do álcool na bomba, não mudou a irritação do consumidor com as variações de preço: "Eu acho abusivo. Eu não concordo com esse aumento", afirma uma mulher.
Depois de uma curta temporada de queda, o litro do álcool no país subiu R$ 0,06 em duas semanas. Em São Paulo, a alta foi de R$ 0,11. Hoje, só em cinco Estados vale a pena abastecer com álcool: Tocantins, Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Paraná, segundo informou o Jornal Nacional.
Dessa vez, o que surpreende é que o aumento se dá em plena safra da cana, quando os preços deveriam estar caindo. Se para o consumidor falta lógica, sobram explicações de produtores e donos de postos. "Nós só repassamos o aumento do custo das distribuidoras para nós, e na usina subiu 12%. Então, isso está sendo repassado para o consumidor agora", explica José Alberto Paiva Gouveia, presidente do Sincopetro.
A analista de agronegócio Jacqueline Biehals lembra que a safra da cana começou com atraso este ano, mas não vê motivo para a alta do preço agora porque, de abril pra cá, a produção aumentou mais do que as vendas: "Esse aumento recente de preços para nós é um fato bastante estranho. Com o atual nível de estoques que a gente verifica, o preço já deveria ter caído", afirma a consultora.
A área de plantação de cana cresceu 5% nessa safra, mas a oferta de álcool será 2 bilhões de litros menor, segundo os usineiros. Eles atribuem a queda de produtividade a problemas climáticos e falta de renovação do plantio e veem um lado positivo no preço mais alto agora: ele vai subir menos na próxima entressafra.
"Se o preço cair agora, a demanda vai aumentar e nós vamos ter, de novo, o problema na entressafra. O consumidor não ficou na mão, ele é um privilegiado que tem a alternativa de usar a gasolina caso o etanol perca a competitividade", explica Antonio de Padua Rodrigues, diretor-técnico da Unica.
Fonte: Jornal Nacional (TV Globo), 6 de julho de 2011

Categoria: Geral


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