Parking News

Lanchonetes, restaurantes e pizzarias estão proibidos a partir de agora de deixar de cobrar pelos produtos, caso a entrega na casa dos clientes demore além do prazo estipulado. A nova regra é o ponto principal da Lei 12.436, que entrou em vigor dia 7 de julho e prevê punição para estabelecimentos que "incentivarem" seus motoboys a andar em alta velocidade para fazer entregas no menor tempo possível. A informação é da Agência Estado.
O texto da nova lei prevê multas de R$ 300 a R$ 3 mil para empregadores ou contratantes de serviços de motoboys que estabelecerem "práticas que estimulem o aumento da velocidade". O objetivo é combater práticas de estabelecimentos comerciais que estipulam limites no tempo de entrega para atrair o cliente.
O Habib"s, por exemplo, promete a entrega dos produtos em 28 minutos. Se o limite é excedido, não é preciso pagar pelo serviço de entrega nem pelo produto. A rede de pizzarias Domino"s afirma que o prazo máximo para a entrega é de meia hora - para pedidos de até cinco produtos e dentro da área de entrega.
O Habib"s informou que seu corpo jurídico estava reunido dia 7 para analisar a abrangência da nova lei e, nos próximos dias, deve pronunciar-se sobre se mudará ou não suas práticas. A Domino"s também afirma que a lei é recente e ainda desconhecida e a empresa vai se manifestar após definir uma posição.
Outras práticas que passam a ser proibidas, segundo a lei, são o oferecimento de prêmios por cumprimento de metas e ações que estimulem a competição entre os motoboys para aumentar a quantidade de entregas feitas em um dia.
Dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) mostram que 478 motociclistas morreram em acidentes de trânsito no ano passado na capital paulista. Desse total, apenas 52 eram motofretistas, mais conhecidos como motoboys, segundo a indicação dos parentes. Mas esse número pode ser maior, pois nem todas as vítimas tiveram as profissões identificadas.
Fonte: Agência Estado, 9 de julho de 2011

Categoria: Geral


Outras matérias da edição

PM separa 70 brigas de trânsito por a (10/07/2011)

O corretor de seguros Gilberto deu uma bronca em um motorista de táxi que lhe cortou a frente. Ao ouvir um atravessado "não reclama porque você ainda está vivo", não pensou duas vezes. Partiu para a b (...)


Seja um associado Sindepark