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Imagine a situação: são oito horas de uma manhã de verão. A noite passada choveu a cântaros. Você está de carro, na Avenida Nossa Senhora de Fátima, rumando para o Centro de Santos. Quando se aproxima do cruzamento com a Rodovia Anchieta e a Avenida Bandeirante ­ notório ponto de alagamento na Cidade ­ percebe o pior: as águas cobrem tudo. Para passar, só carro anfíbio. Como não é o caso do seu, o jeito é tentar o retorno e buscar um caminho alternativo. Para agilizar o fluxo de informações, e minimizar situações como a descrita acima, a Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos (CET) deve estrear, em duas semanas, um perfil no Twitter, site de microblogs, cuja veiculação é instantânea. A reportagem é de A Tribuna.
A proposta é simples: informar as condições do tráfego aos usuários em tempo real, diretamente via internet ­ seja no computador de casa ou em aparelhos móveis, como tablets e smartphones. Ao mesmo tempo, no caso da ocorrência de obstruções, seja por acidentes ou mera lentidão no tráfego, o serviço fornecerá rotas alternativas.
A alimentação do Twitter será diária, entre 7h30 e 20 horas, feita por duas pessoas ligadas à Assessoria de Comunicação da entidade. Elas ficarão lotadas na sala de controle operacional da CET, que recebe as informações dos operadores de tráfego direto das ruas. Os eventuais bloqueios programados, geralmente por conta de obras nas vias e previamente agendados, também serão comunicados aos usuários de antemão, via Twitter. A entidade ainda não decidiu qual será a nomenclatura adotada no site. Com a iniciativa, a CET de Santos vai se juntar, por exemplo, à sua co-irmã da cidade do Rio de Janeiro, que já oferece o serviço e tem mais de 24 mil seguidores (pessoas que recebem as atualizações).
Internet não é tudo
O especialista em Mídias Sociais do Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte), Wellido Teles, acha ótima a iniciativa da CET. "Esse tipo de inclusão é importante para fazer a informação chegar a um número maior de pessoas". Porém, faz um alerta: não se pode esquecer de quem, por um motivo ou outro, não tem acesso às ferramentas digitais. "A empresa não pode abrir mão de outras formas de comunicação, como informes para as rádios e tevês, por exemplo. A internet é um complemento".
Fonte: A Tribuna (Santos-SP), 6 de julho de 2011

Categoria: Geral


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