O número de mortes de motoboys, em acidentes de trânsito na capital, cresceu 66% nos últimos 5 anos. Também houve crescimento de 33% nas mortes de ciclistas entre 2005 e 2006.
Já as mortes por atropelamentos caíram 8% em 5 anos, embora esse tipo de acidente lidere o ranking de mortos no trânsito.
O número de mortes também foi menor em capotamentos e colisões de carros e caminhões (585 em 2006 ante 614 registros há dois anos). Esses acidentes significam um impacto de R$ 10 milhões anuais aos cofres do sistema municipal de saúde, gastos em internações em hospitais da Prefeitura.
Com esse valor seria possível montar dez novas unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMAs), que funcionariam 24 horas por dia. "Um dos principais reflexos da violência no tráfego está no tratamento desses pacientes nas unidades hospitalares", disse o coordenador de Políticas e Projetos da Secretaria Municipal da Saúde, Cássio Figueiredo.
O número de mortes gerais no trânsito caiu 10% nos últimos 5 anos - de 1.681 em 2001, para 1.520 em 2006. Desse total, 693 pessoas morreram por atropelamento, ante 755 em 2005. Cento e vinte e seis motociclistas morreram em 2005, contra 210 no ano passado. Cinqüenta e dois ciclistas morreram em 2006 nas vias, ante 39 em 2005.
Em 2006, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) computou 380 mortes de motoboys (mais de um por dia), frente a 345 em 2005, um aumento de 10% em um ano. ( Agências )
Fonte: Diário do Comércio (São Paulo), 25 de maio de 2007