O Greenpeace estacionou um "calhambeque nuclear" em frente ao Palácio do Planalto, no último dia 27 de março, para protestar contra a possível retomada, pelo governo, da construção da usina nuclear de Angra 3. "É possível imaginar alguém em sã consciência oferecendo uma fortuna por ele (o carro velho, inseguro, poluente e desnecessário)? Pois o governo brasileiro pode gastar bilhões de reais em algo muito parecido", diz o site da ONG.
No mesmo dia, Patrick Moore, um dos fundadores do Greenpeace, afirmou em entrevista à Folha de São Paulo que "a resistência dos ambientalistas à energia nuclear é motivada por uma mentalidade típica da Guerra Fria" e que, se o mundo quer reduzir o consumo de combustíveis fósseis, precisa de "um programa agressivo de energias renováveis combinado à energia nuclear".
Fonte: Revista do Brasil (São Paulo), abril de 2007