Depois de cancelar seu contrato anterior com a antiga operadora do estacionamento, a Infraero lançou, no dia 18 de junho, o edital do pregão, marcado para o dia 12 do mês seguinte. Foram oito participantes, seis inabilitados por questões diversas. A menor proposta foi da Techno Service Cessão de Mão-de-obra Ltda., com um valor mensal de R$ 68.899,00 em repasses para a estatal, mais um valor global (soma dos repasses ao mês mais uma taxa complementar) de R$ 1.020.437,26. Contudo, no dia seguinte à concorrência, foi desclassificada e inabilitada do certame.
Até o dia 17 de agosto, a quarta colocada, Sanpark, já havia sido convocada para apresentar proposta comercial e documentação de habilitação. Declarada vencedora em 6 de setembro, a SanPark foi inabilitada no dia 8 de outubro, devido a uma denúncia da Blue Park Estacionamentos (que não participou da licitação) sobre irregularidades em seus atestados da Satécnicos. Outras duas empresas foram convocadas e inabilitadas. No último dia 5, a sétima colocada, a baiana Wellpark, foi declarada vencedora com uma proposta mensal de R$ 85.300,00 e global de R$ 1.138.479,87. A Blue Park apresentou nova denúncia com o mesmo teor do que foi colocado contra a Sanpark - que deu entrada com um recurso contra tentando desfazer sua inabilitação e contra a Wellpark.
O presidente da Wellpark, Jorge Novaes, afirma estar tranqüilo com o resultado do pregão. "Houve uma guerra de preços entre as empresas. Colocamos nosso preço no limite. Ficamos em sétimo lugar e eu até havia esquecido do pregão, quando a Infraero nos informou que fomos classificados", contou. A Sanpark, em seu recurso na Infraero, chegou a mencionar documentalmente desavenças pessoais com o representante da Bluepark. As duas empresas tiveram seus pedidos rejeitados.
Fonte: Jornal do Commercio - Recife (PE), 9 de dezembro de 2007