Parking News

A inflação nos últimos meses tem pesado mais no bolso de quem tem carro do que no de quem anda de transporte público, conforme indicam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se por um lado ficou mais fácil comprar um automóvel (o preço do veículo zero caiu 4% em um ano, enquanto o do usado recuou 10%), por outro ficou mais difícil mantê-lo, e não apenas por causa do recente aumento da gasolina anunciado pela Petrobras.
O preço do estacionamento, por exemplo, subiu 10% nos últimos 12 meses, e o do seguro, 6%. Já as passagens de ônibus urbano e de metrô aumentaram 3% cada, conforme mostra a tabela abaixo.
Custos para quem não tem carro
Transporte urbano        Variação em 12 meses (%)
Táxi                                          3,98
Metrô                                        3,39
Trem                                         3,12
Ônibus urbano                            2,99
Fonte: IBGE

Custos para quem tem carro
Itens                                       Variação em 12 meses (%)
Estacionamento                          9,61
Multa                                         7,18
Lubrificação e lavagem               7,17
Seguro voluntário                       5,77
Pintura                                      5,55
Conserto                                     4,7
Pneu                                         2,92
Acessórios e peças                     2,42
Fonte: IBGE

Combustíveis
Tipos                                   Variação em 12 meses (%)
Gás                                            7,3
Diesel                                         6,59
Gasolina                                      0,21
Etanol                                         -1,55
Fonte: IBGE

Esses números tendem a mudar nas próximas pesquisas, quando o IBGE registrar o aumento da gasolina recentemente anunciado pela Petrobras e o reajuste de tarifas de ônibus e metrô.
O governo vinha segurando o preço que a Petrobras cobra ao vender gasolina para os distribuidores. Houve um aumento de 7,83%, mas foi compensado pela queda de um tributo na mesma proporção - a Cide, Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico.
Agora, com o petróleo mantendo-se acima de US$ 90 o barril, e a Petrobras registrando queda no lucro, o governo decidiu permitir que a companhia elevasse em 6,6% o preço da gasolina aos distribuidores e em 5,4% o do diesel.
Se for considerado um período maior, de dois anos, a alta é ainda mais significativa para quem anda de carro próprio. O estacionamento subiu 25%, e o conserto, 15%. Já o passe de ônibus aumentou 10%, e o de metrô, 12%.
Esses dados se referem ao reajuste médio dos preços em 11 regiões metropolitanas. O táxi, por exemplo, não teve aumento em seis dos locais pesquisados nos últimos 12 meses, mas subiu 15% só em Belém.
Fonte: UOL, 14 de fevereiro de 2013

Categoria: Geral


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