Em Belo Horizonte, a invasão da faixa destinada aos coletivos também é comum. A infração pode render multa de até R$ 127 e perda de cinco pontos na carteira.
Em Salvador, as placas são ignoradas na mais movimentada avenida da capital. E o problema se repete em outras regiões da cidade. A faixa reservada aos ônibus vira corredor para quem quer ganhar tempo.
O mau exemplo de um motorista de um carro de passeio que utilizou a faixa exclusiva acabou sendo seguido por outros. Táxis com passageiros podem utilizar o espaço, no entanto, muitos motoristas circulam com os veículos vazios.
Quatrocentas multas foram aplicadas este ano, mas os infratores sempre têm uma explicação. "Fui fechado. Não é desculpa, não. Eu realmente fui entrar e fui fechado", conta um motorista infrator.
Em Salvador não existe fiscalização eletrônica para coibir a invasão das faixas de ônibus. Esse trabalho é feito pelos agentes da Superintendência Municipal de Trânsito. A Transsalvador diz que o número de fiscais - 600 para toda a cidade - não é suficiente.
A previsão da Superintendência é de que os equipamentos eletrônicos sejam instalados dentro de um ano.
Fonte: programa Bom Dia Brasil (TV Globo), 5 de outubro de 2010