As empresas costumam disponibilizar uma "cota" de cadeirinhas por loja. O número antes atendia a demanda dos motoristas, que pagam um acréscimo na diária do aluguel para ter o equipamento, mas depois que a lei entrou em vigor algumas lojas registraram dias sem disponibilidade de cadeirinhas.
A Locar Alpha, rede nacional, é uma das empresas que relatou essa situação. A rede está fazendo um orçamento para comprar mais cadeirinhas, que têm um custo para o cliente de R$ 10 no aluguel.
A Budget, que cobra R$ 10 pelo acessório, relata que a procura era menor antes de a lei entrar em vigor. A empresa já fez uma compra de mais equipamentos para dar conta da nova demanda.
A Localiza, com sede em Belo Horizonte e lojas em todo o País, também relatou aumento na procura do equipamento - neste caso, a R$ 20 na diária. Mas, por enquanto, afirma que o número de cadeirinhas atende a necessidade da empresa.
Segundo o Procon-SP, como as cadeirinhas são um elemento acessório, as empresas podem reservar uma cota por loja e cobrar um acréscimo na diária, desde que esta informação esteja clara para o consumidor.
Multas
Até o dia 1º de outubro, 128 motoristas já tinham sido multados, em São Paulo, por não transportar crianças em equipamentos adequados. A PM, que começou a multar somente no dia 6 de setembro, aplicou 35 multas. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) aplicou 93.
Além dos carros alugados, a lei também não atinge táxis, vans escolares e veículos de transporte coletivo. Gravíssima, a infração rende sete pontos na carteira e multa de R$ 191,54. Fonte: Folha de S. Paulo, 9 de outubro de 2010