Parking News

Pedir passagem estendendo o braço ainda não garante que pedestres consigam atravessar em faixas de segurança sem semáforo. Em vigência há uma semana, a recomendação é descumprida por condutores em geral. A maioria ignora o gesto de pessoas a pé, até na frente da sede da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e na rua onde mora o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
A reportagem da Agência Estado testou a recomendação por dois dias em oito diferentes pontos da região central (1ª Zona de Máxima Proteção ao Pedestre) e constatou: o cumprimento varia de acordo com a educação e o humor do motorista. Também depende do horário e da quantidade de pessoas aglomeradas para atravessar. Condutores tendem a dar passagem em cruzamentos ou esquinas em que são obrigados a reduzir a velocidade, mas a ultrapassar as faixas em trechos contínuos de rua.
O "gesto do pedestre" não funcionou na faixa de segurança da Rua Angelina Maffei Vita, a 180 metros da residência de Kassab. De 15 tentativas de travessia, somente quatro pessoas conseguiram que os carros parassem. Segundo a orientação da CET, o pedestre pode sinalizar com o braço à distância de até 50 metros do veículo. Deve-se levar em conta a visibilidade (se o condutor consegue ver) e a velocidade do automóvel. Se a rua for movimentada, um grupo tem de se juntar.
Promotores da CET com bandeiras estampadas com as frases "Dê preferência à vida" e "Respeite o pedestre" bloqueavam e liberavam a passagem em cruzamentos durante a semana. A CET informou que espera que o gesto faça parte da rotina do paulistano no prazo mais curto possível. Para ajudar na conscientização, hoje os agentes vão usar placas amarelas, no formato de mãos, para auxiliar na travessia de pedestres.
Fonte: Agência Estado, 6 de junho de 2011

Categoria: Geral


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