Segundo o supervisor de trânsito da prefeitura, José Luís Alves Miguel, uma empresa é responsável pela instalação do equipamento e pela operação do sistema, com a contratação dos orientadores, sinalização do solo e colocação de placas. O Município fica com 7% do lucro obtido pela empresa com o aluguel dos bottons, venda dos créditos e notificações, completou Miguel.
O motorista aluga o bottom, dispositivo que armazena os créditos e é utilizado para acionar o parquímetro. Ao estacionar, o condutor valida o bottom de acordo com o tempo de permanência na vaga, que deve durar, no máximo, duas horas. Antes de deixar a vaga, o parquímetro deve ser validado novamente. O motorista tem dez minutos de tolerância, mas para isso deve validar o bottom. Se ele utilizar só os dez minutos, recebe de volta os créditos ao revalidar o parquímetro. De 11 a 30 minutos, o motorista paga por meia hora. Se passar de 30 minutos, o condutor passa a pagar por minuto, explicou Miguel. Para ele, o sistema é mais moderno e mais justo que o antigo talão da Zona Azul.
A mudança nas regras da Zona Azul em Londrina traz lucro aos donos de estacionamentos particulares. Fausto Eduardo Dias, proprietário de um estacionamento localizado na Rua Souza Naves, já percebeu uma melhora no movimento. Pela manhã, já tive um aumento de 10 a 15 carros, afirma. Para Silvan Eiji Pereira, de um estacionamento que fica na Rua Mato Grosso, a tendência é melhorar ainda mais. Dois clientes já comentaram comigo que pagar estacionamento vai acabar saindo mais barato do que parar na rua, conta.
Fonte: Folha de Londrina (PR), 14 de maio de 2008