É o que acontece com a comerciante Ondina Mendes, que vai ao centro com freqüência e sempre dá dinheiro a um flanelinha. "Acho injusto, mas não tem o que fazer, é pagar ou ter o carro arranhado ou o limpador de parabrisas arrancado" O aposentado Gilson Martins afirmou que não paga para que estas pessoas vigiem o seu veículo. "Minha filha fala que eu tenho que pagar para que eles não estraguem o meu carro. Mas eu não me submeto a isso, apesar de me sentir extremamente incomodado".
O universitário Júlio Goulart contou que em alguns locais os flanelinhas exigem que o pagamento seja feito adiantado. "Eles não aceitam qualquer valor. Querem no mínimo 4 reais", disse o universitário, ressaltando que alguns já possuem até pequenas fichas com o valor estipulado.
Fonte: Meio Norte (PB), 5 de abril de 2009