A BRVias, que vai administrar por 25 anos a BR-153, a chamada Transbrasiliana, usará 70% de verbas do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), parcela que representa investimentos de cerca de R$ 500 milhões nos próximos cinco anos na rodovia. A empresa, que tem como sócios o Grupo Constantino, a Construtora WTorre e a Splice, do ramo de telecomunicações, venceu em outubro o leilão para operação da estrada e ao longo da concessão vai aplicar um total de R$ 800 milhões.
Martus Tavares, presidente da BRVias, explica que o grosso do investimento é realizado nos primeiros anos para adequar a rodovia para a operação. Segundo o executivo, os outros 30% serão divididos entre os sócios da companhia: "Como somos uma holding e ainda não temos ativos, os parceiros investem e tomam os financiamentos necessários". Ele, no entanto, não quis revelar quanto a operação irá gerar para a empresa. "Digo que temos como referência a taxa de retorno do investimento estipulada no edital, que é de 8,95%. Realizamos os estudos necessários e posso garantir que a proposta da BRVias é exequível e rentável", ressaltou.
Fonte: Gazeta Mercantil (SP), 1º de novembro de 2007
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