Na opinião de Bezerra, o aumento da frota é um sinal de que o Estado está se desenvolvendo e criando mais oportunidades para a população. "Um ponto positivo desse crescimento é poder avaliar o quanto não só a nossa economia cresceu, mas também o grau de educação, já que, para se obter uma carteira de habilitação, é necessário ser alfabetizado", disse.
Para a professora universitária Carolina Lima, o aumento do número de carros nas ruas causa temor. De acordo com ela, para fazer um trajeto de 33 km ela gasta até duas horas. "Estou começando a pesquisar outras formas de locomoção, como o metrô, mas até agora não achei nenhuma que fosse viável", afirmou. Para a professora, uma das soluções seria o uso de bicicletas. "Se as pessoas que fazem trajetos curtos começassem a aderir às bicicletas, ajudaria bastante", opinou. O analista de marketing Felipe Martins não só concorda com ela como aderiu ao meio de transporte. Mesmo tendo condições de comprar um automóvel, ele prefere utilizar a bicicleta para circular em Recife. "Se eu trabalhasse muito longe de casa não teria como não usar um carro, mas, como trabalho perto, para mim se torna a melhor opção", disse.
Fonte: UOL Notícias, 1º de setembro de 2011