Parking News

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, disse dia 31 que a mudança na taxa da inspeção veicular deve acontecer em outubro. Segundo ele, deve haver mesmo redução do valor. "Existe essa expectativa", disse Kassab. Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou, o estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para o reequilíbrio no contrato foi concluído e apontou o valor de R$ 49,30 como "justo" para a cobrança. O prefeito confirmou que a Controlar, empresa responsável pela inspeção, tem até o fim da semana para contestar os números apresentados pelo estudo - este foi o terceiro e último relatório produzido pela Fipe. Após esse prazo, o novo valor da inspeção será definido. "O valor, em princípio, será reduzido, no momento que a Fipe definir os números e encerrar o contraditório."
Para Kassab, a redução da tarifa será boa para todo mundo - inclusive para a Controlar. "Se a Fipe atender à Prefeitura nesse reequilíbrio, baixando o preço, muito bom! Bom para a concessionária, porque vai mostrar que apesar de baixar o preço ela continua com seus lucros e bom para o consumidor, que vai ter um preço mais baixo", afirmou o prefeito.
O documento foi elaborado a pedido da Prefeitura para avaliar se os valores cobrados estariam superiores ao que era previsto no contrato da inspeção. O relatório apontou que mudanças feitas no contrato baratearam os custos, em comparação com o previsto em 1996, quando foi assinado. Segundo o estudo, a Controlar estaria retendo a maior parte dessa diferença, sem repassá-la aos cidadãos na forma de diminuição da taxa.
Entre os fatores de desequilíbrio estão a construção de metade dos 32 Centros de Inspeção Veicular (Civas), o barateamento de tecnologias de inspeção e a diminuição do custo de captação de recursos para investimentos. Além disso, o contrato original previa um prazo de 10 anos para que todos os veículos da capital passassem pela inspeção. O contrato foi alterado e o prazo diminuiu para 3 anos - o que aumentou os ganhos da Controlar.
A empresa, porém, contesta o estudo da Fipe e afirmou que "algumas orientações e premissas" utilizadas no documento "são tecnicamente equivocadas". Segundo a Controlar, não houve diminuição de custos. "Pelo contrário, a concessionária foi significativamente onerada pelo aumento de custos, encargos e impostos, a exemplo da alteração das alíquotas de PIS e Cofins", disse. Em relação ao número de Civas, a empresa disse que o número é adequado, pois "há vagas disponíveis em todas as regiões da cidade".
Fonte: O Estado de S. Paulo, 31 de agosto de 2011

Categoria: Geral


Outras matérias da edição

Etanol segue competitivo em GO, MT e SP (02/09/2011)

O etanol segue competitivo em relação à gasolina nos postos de combustíveis dos Estados de São Paulo, Goiás e Mato Grosso, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustí (...)


Seja um associado Sindepark