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O melhor mas improvável cenário econômico

 

Constatada a inapetência de Jair Bolsonaro em assumir efetivamente a Presidência e "governar" o Brasil, a ala militar palaciana resolve assumir de fato o Governo e restringe a atuação do presidente. Ele se mantém no cargo, mas com as ações e decisões inteiramente tuteladas pela ala militar.

Essa afasta da proximidade do presidente os filhos e seus representantes instalados no Planalto. Exige de Bolsonaro que controle a atuação dos seus filhos e que deixe de utilizar a rede social.

Sem a ingerência intempestiva do presidente e dos seus filhos atrapalhando as negociações com o Congresso, a ala militar dá maior apoio a Paulo Guedes para implantar a sua agenda. Protege-o das pressões corporativas e ideológicas, exceto das Forças Armadas.

Afastados os riscos de interferências intempestivas e desastrosas de Bolsonaro, seja por reações pessoais, por pressão de grupos apoiadores ou interferência dos filhos, o mercado fica mais confiante e melhora o ambiente de negócios.

Seria o cenário mais favorável à retomada da economia, mas o menos provável.

Jair Bolsonaro e seus filhos são incontroláveis. Aquele não se submeterá à tutela dos "seus generais" e usará o filhos para um combate cerrado pela rede social para vencer o cerco e demonstrar que "quem manda é o presidente, não os militares".

Este cenário gerará maior turbulência do que estabilidade para a economia, pelas violentas reações dos afastados.

* Jorge Hori é consultor em Inteligência Estratégica e foi contratado pelo SINDEPARK para desenvolver o estudo sobre a Política de Estacionamentos que o Sindicato irá defender. Com mais de 50 anos em consultoria a governos, empresas públicas e privadas, e a entidades do terceiro setor, acumulou um grande conhecimento e experiência no funcionamento real da Administração Pública e das Empresas. Hori também se dedica ao entendimento e interpretação do ambiente em que estão inseridas as empresas, a partir de metodologias próprias.

NOTA:

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do SINDEPARK.


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