A secretária municipal de Serviços Públicos, Trânsito e Transporte, Dayse Monassa, e o presidente da Empresa Municipal de Moradia, Urbanismo e Saneamento (Emusa), Filinto Branco, se reuniram, ontem pela manhã, para discutir detalhes do projeto de implantação de garagens subterrâneas no Centro e na Zona Sul da cidade. Os dois querem solicitar ao prefeito Godofredo Pinto para fazer, oficialmente, o pedido de obra para a Nit Park, empresa que administrará os estacionamentos.
O serviço será implantado sob a Praça da República, na Avenida Amaral Peixoto, no Centro, e na Praça Getúlio Vargas, em Icaraí. O objetivo é melhorar os congestionamentos no trânsito nas duas regiões e oferecer uma nova opção aos motoristas.
Futuramente, a Avenida Quintino Bocaiúva, em São Francisco, também poderá ser beneficiada com o projeto. Sendo assim, o terceiro estacionamento completaria o total de 1,2 mil vagas extras no município. Além disso, a construção de uma garagem subterrânea atrás do Terminal Presidente João Goulart, também no Centro, está na pauta de estudos, que são realizados pelo governo pela Nit Park.
A intenção é proporcionar mil vagas para quem circula pelas ruas Marechal Deodoro e São João, além de dar mais uma opção ao motorista que pretende fugir do trânsito da Ponte Rio-Niterói, indo para o Rio de Janeiro de barca.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, Dayse Monassa não fez nenhuma previsão de quando se encontrará com Godofredo e também não quis dar detalhes da reunião com Filinto.
A área mais carente de vagas para estacionar é o trecho da Praça da República. A construção da garagem subterrânea viabilizará, com cerca de 500 vagas, acesso fácil aos principais serviços da cidade, entre eles Prefeitura, Fórum, hospitais, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e delegacias.
Atualmente, o Centro da cidade conta com uma garagem subterrânea, na Avenida Visconde do Rio Branco, altura da Praça Juscelino Kubitschek e da Concha Acústica. O FLUMINENSE registrou em reportagens, em julho e agosto do ano passado, que poucas vagas são realmente utilizadas no local.
Na época, Dayse Monassa justificou que a ociosidade era causada pela grande oferta de vagas no Plaza Shopping. Mesmo assim, alegou que o rendimento da unidade não inviabiliza a construção das demais garagens em outros pontos, visto que, segundo ela, serão destinadas a outros públicos.
Em agosto, na manhã de um dia útil, apenas 30% das vagas no estacionamento subterrâneo da Avenida Visconde do Rio Branco estavam ocupadas. Na hora do flagrante, havia somente sete carros em uma área coberta, que tem disponibilidade para 185 veículos. Já na parte descoberta estavam parados cerca de 30 carros, onde há espaço para 220.
Fonte: O Fluminense (Rio de Janeiro), 09 de janeiro de 2007