Com motor 1,6-litro a ar, a Variant II desenvolvia 57 cv, um desempenho razoável para o uso na estrada ou na cidade. Diferente da Brasília, com a qual era confundida, a Variant era um pouco maior. Além do espaço entre eixos, a suspensão era do tipo Mc Pherson, mais macia e estável em relação aos outros carros da marca. O acabamento interno era diferenciado com painel de mostradores quadrados (modernos em seu tempo), mas nada além do essencial.
O carro foi lançado no Brasil, em 1969, como "papa malas", já que tinha um generoso porta-malas sob o capô, além de espaço na parte traseira, sobre o motor. O comercial na TV foi estrelado pelo ator Rogério Cardoso, de maneira bem humorada e nada convencional, porque ele procurava o motor do carro abrindo seus compartimentos.
A Variant fez um relativo sucesso com seu apelo familiar. Na verdade, as vendas eram quase garantidas, pois o público já confiava na marca alemã. Em 1971 veio a segunda versão, mais atualizada e que foi também a mais vendida. Em 1977 o carro foi novamente reformulado ficando visivelmente maior. Mesmo com a intenção de diferenciar o modelo do seu irmão menor, a Brasília, o público apelidava a Variant de Brasilhão, tamanha era a sua semelhança nas linhas e na falta de opcionais, principalmente para um carro voltado ao público familiar que a esta altura era bem mais exigente. Afinal, outros carros haviam chegado, entre eles a Caravan e a Belina.
No entanto, a reformulação da Variant não chegou a fazer muito sucesso no mercado. Como a Volkswagen já preparava o lançamento da Parati, o carro saiu de linha em 1981.
Fonte: site WebMotors, 20 de agosto de 2008