Em julho, a validade do bilhete único foi ampliada de duas para três horas, tempo em que os passageiros podem fazer quatro viagens pagando tarifa única. A iniciativa favorece 800 mil passageiros, a um custo adicional de R$ 80 milhões por ano para os cofres municipais. A média de subsídios pagos mensalmente às empresas de ônibus saltou de R$ 32,66 milhões, em 2007, para R$ 43,75 milhões, entre janeiro e agosto deste ano, um aumento de quase 34%.
O peso da elevação para os cofres públicos é, segundo as autoridades de transporte, compensado por economia de mais de R$ 260 milhões no ano, resultante de renegociações de contratos e medidas de combate às fraudes com o bilhete único. O último reajuste de tarifa, de 15%, ocorreu em 25 de novembro de 2006, quando o valor das passagens subiu de R$ 2,00 para R$ 2,30.
Na opinião do jornal, é correto que a Prefeitura amenize o custo do transporte para a parcela mais carente da população. No entanto, são fundamentais investimentos em infra-estrutura, como a ampliação dos corredores de ônibus, que permite maior velocidade dos veículos.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 4 de setembro de 2008