Após investimentos do setor privado, o Parque Villa-Lobos conseguiu aumentar seu público em até 30%. A cobrança de estacionamento, a adoção de equipamentos esportivos e a exploração comercial de áreas voltadas à gastronomia estão entre as principais novidades que podem ter atraído os paulistanos para a área verde e reduzido as despesas – que chegam, em média, a R$ 1 milhão por ano. Quem assegura o aumento na frequência é o secretário estadual do Meio Ambiente, Ricardo Salles. “Concedemos o estacionamento, que foi a grande polêmica. A empresa que venceu, com lance de R$ 128 mil por mês, reformou toda a parte de marcação do piso, a iluminação, o monitoramento por câmera e a catraca eletrônica”, afirmou ele, em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”. O estacionamento pago no Villa-Lobos foi instituído em fevereiro, com reclamações dos usuários.
A empresa vencedora da licitação do Governo do Estado para explorar o espaço foi a MaxiPark, com contrato válido até janeiro de 2018. Há alguns anos o local era eventualmente explorado por flanelinhas. Outro local do Villa-Lobos que foi concedido à iniciativa privada (à Adidas) é a quadra de futebol society, reformada por R$ 300 mil. Segundo Ricardo Salles, a criação de um espaço para food trucks em dezembro do ano passado também gerou receitas, com lances de até R$ 12 mil por mês para cada carro após o vencimento das primeiras licenças. Ainda segundo ele, o centro de alimentação foi um dos principais responsáveis pelo aumento de público no parque.
Fonte: Gazeta de Pinheiros - SP - 16/06/2017