Conforme noticiou a Reuters, em Detroit, a Ford foi a única a se destacar em um mercado fraco, com uma alta de mais de 2% nas vendas em setembro ante agosto.
Já as vendas da GM caíram 6% no mês e da Nissan, 3%.
A Chrysler, que hoje opera sob a administração da italiana Fiat SpA, cresceu menos de 1%, enquanto a Toyota recuou também menos de 1%.
Todas as montadoras do país registraram altas de dois dígitos na comparação com setembro de 2009, que teve vendas fracas devido ao fim dos incentivos do governo ao setor e à escassez de compradores.
As montadoras afirmaram que os resultados apontam para uma continuação da recuperação, apesar de desacelerada, uma vez que consumidores continuam muito preocupados com os preços no setor imobiliário e as perspectivas de emprego para pensar em voltar a comprar automóveis no mesmo ritmo que o recorde histórico do mercado norte-americano.
As vendas da GM cresceram quase 11% em setembro em relação ao ano anterior, a menor taxa de crescimento anual registrada entre as montadoras. As vendas de todas as suas rivais foram bem mais altas: Toyota (17%), Nissan (35%), Ford (46%) e Chrysler (61%).
Os resultados preliminares de vendas apontam para uma taxa anualizada de entre 11,7 e 11,9 milhões de veículos em setembro, levemente acima da taxa de 11,5 milhões de unidades em agosto, devido a ajustes estatísticos.
Basicamente, o número de automóveis vendidos nos EUA parece ter caído para cerca de 980 mil veículos em setembro, dos mais de 997 mil registrados em agosto.
Fonte: agência Reuters, 1º de outubro de 2010