A outra justificativa é o crédito, cada vez mais restrito. E, segundo relatório da Link, a situação, ainda que melhore, não será suficiente para gerar um volume de vendas no próximo ano semelhante ao de 2008. Ainda que haja notícias de expansão de crédito para as indústrias siderúrgicas e de autopeças, esse crescimento está longe de trazer um cenário positivo para o setor, estima a Link Investimentos.
Segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), no mês de outubro houve queda significativa (11,58%) na venda de carros, em comparação com o mês de setembro.
A principal causa foi o aumento das exigências para a concessão de crédito, fazendo com que diminuísse o número de pessoas que dão entrada menor na compra de veículos e financiam grande parte do valor. Para o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, foi a queda desse tipo de compra a principal responsável pelo decréscimo das vendas no setor. Mas ele também ressalta que a vontade das pessoas de comprar carro não diminuiu. "As visitas nas concessionárias continuam em grande volume, quem parou é quem administra o dinheiro", afirmou.
Fonte: site InfoMoney, 13 de novembro de 2008