Parking News

Estacionar o carro na Capital é uma saga para os motoristas. Para quem não quer pagar estacionamento, a alternativa é deixar na rua. Mas a maioria das vagas está loteada por flanelinhas, que cobram diárias de R$ 5,00 para "olhar o carro". Em alguns casos, como no Jardim Paulistano, exigem mensalidades, que chegam a custar R$ 50,00. E por mais R$ 10,00 por mês, o motorista que estaciona nessa região também conta com o serviço delivery: o flanelinha fica com o carro do "cliente", o deixa na porta do trabalho e vai buscá-lo no fim do dia.
Segundo reportagem do Diário de S. Paulo, o esquema leva e traz funciona nas ruas próximas da Alameda Gabriel Monteiro da Silva. Nas redondezas da Faap, em Higienópolis, deixar o carro na rua sai por R$ 5,00. Se pechinchar, o preço baixa para R$ 2,00. Na PUC, em Perdizes, a diária custa entre R$ 2,00 e 3,00 por dia. Também existe o valor semanal, entre R$ 10,00 e R$ 20,00.
O engenheiro de trânsito e professor da Escola Politécnica da USP Jayme Walsman diz que é impossível para o poder público fiscalizar todas as ruas da cidade. Para ele, se a cidade tivesse mais garagens subterrâneas, o problema seria minimizado. "A cidade não tem política de estacionamentos. A Prefeitura construiu apenas duas garagens subterrâneas na cidade: Parque Trianon e Hospital das Clinicas", conclui.
Fonte: Diário de S. Paulo, 12 de novembro de 2008

Categoria: Cidade


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