"A vigorar a lei a partir de hoje, significa dizer à população que não existe mais fiscalização de trânsito em Brasília. Não só pelo Detran, como pela PM e muito menos pelos equipamentos eletrônicos", alerta o presidente do Sindicato dos Servidores do Detran, José Alves Bezerra.
Especialista em trânsito, Luís Miúra diz que a falta de um período de transição para a nova legislação pode causar muita confusão. Isso porque a lei limita o convênio que existe hoje entre o Detran e a PM. "Embriaguez, por exemplo, continua válido. Um veículo em estado de má conservação continua válido, mas para avanço de sinal, velocidade, estacionamento não temos uma autoridade executiva nomeada ainda. Essas autuações não serão válidas", afirma Miúra.
O governo admitiu haver erro na lei que cria a CMT e vai encaminhar um novo texto à Câmara Legislativa estendendo a competência legal do Detran até a criação de fato da companhia.
Fonte: portal G1, 12 de novembro de 2008