"A licitação que deu à empresa vencedora a oportunidade para explorar o estacionamento Vaga Certa em toda a Zona Sul precisa ser revista por Secretaria de Transportes, Câmara dos Vereadores e Tribunal de Contas do Município. Quem paga aos usuários desse serviço eventuais prejuízos tipo arrombamentos, avarias e roubo? O gerente da empresa ainda não respondeu. Como existe através de lei de 1977, que cria a profissão de guardador de automóveis, creio seus diretores têm toda razão de contestar quem votou a favor desse processo de licitação", Paulo Marinho (por e-mail, 12/11), Rio
"Na qualidade de membro do Ministério Público com atuação de mais de 20 anos na área penal e, principalmente, como cidadão, creio que a questão dos flanelinhas já há muito merece uma tipificação no Código Penal, pois esse tipo de comportamento ilícito não se soluciona mais com repressão ou com a colocação de agentes contratados pelo poder público para cobrar pelas vagas. Está mais do que na hora de o Congresso Nacional editar uma lei para tentar intimidar essas pessoas que praticam extorsões diárias contra a população na frente de todos. Sugiro um novo artigo no Código Penal nos seguintes termos: "Solicitar ou exigir, a qualquer título, dinheiro ou qualquer vantagem, sem autorização legal, a pretexto de permitir o estacionamento ou cuidar de veículo alheio em via pública. Pena - detenção de 1 a 3 anos e multa". Uma lei nesses termos permitiria a prisão em flagrante dos flanelinhas e guardadores não-autorizados. Cláudio Soares Lopes (por e-mail, 12/11), Rio
"A Praia Vermelha, local turístico, área militar e residencial, transforma-se no caos todo fim de semana de sol, com flanelinhas comandando o estacionamento e o trânsito nas barbas de Guarda Municipal, PM e PE. Carlos Alberto Massena Barbosa (por e-mail, 12/11), Rio
"Houve uma série de trapalhadas e confusões na troca do sistema de estacionamento que, na verdade, não tem segurança e sempre funcionou mal, prejudicando os motoristas. Por que a licitação limitou-se à Zona Sul? Essas dez mil vagas são insuficientes, já que a prefeitura não investiu em garagens subterrâneas. Os funcionários da CET-Rio nada fazem para controlar a balbúrdia no Centro, já que a CET-Rio está mais preocupada em instalar caça-níqueis pela cidade. Fernando Thadeu G. dos Santos (por e-mail, 12/11), Rio
Fonte: O Globo (RJ), 13 de novembro de 2008