A esperança é de que o retorno sobre o capital investido venha na forma de redução nos gastos mensais com energia e água, que podem ser até 15% inferiores. As varejistas ainda não sabem se serão capazes de replicá-las em ampla escala. Esse movimento, porém, deve obrigar os fornecedores tradicionais de equipamentos e materiais de construção a se mexer. Em alguns casos, as redes estão substituindo seus fornecedores e saíram em busca de novas fontes de suprimento ao redor do mundo para tornar suas lojas mais ecológicas.
O McDonalds vai inaugurar nos próximos dias o seu primeiro restaurante verde no Brasil em Bertioga, no litoral paulista, em um condomínio de classe média alta, a Riviera de São Lourenço. Alguns destaques da loja são um sistema de ar-condicionado inteligente e painéis de energia solar no teto.
O Wal-Mart vai abrir em Campinho, no Rio de Janeiro, a sua primeira loja no Brasil com energia solar, cujas placas foram importadas dos EUA. O Grupo Pão de Açúcar inaugurou em junho deste ano sua primeira loja em Indaiatuba (SP), abastecida com energia produzida a partir da queima de bagaço de cana.
Fonte: Valor Econômico (SP), 10 de novembro de 2008