Quando os novos operadores chegaram para trabalhar, encontraram em vários pontos os guardadores antigos. Houve discussões e, segundo a Embrapark, um homem sacou uma arma e a apontou para um de seus funcionários. "Estamos operando de forma legal, assinamos o contrato em julho. Não podemos colocar a vida dos operadores em risco, mas temos um contrato e vamos manter nosso trabalho nas ruas", afirmou o gerente geral da Embrapark, Sérgio Leite.
"Estamos impondo resistência porque nosso trabalho é legal, a profissão é regulamentada", alegou José Vieira Campos, presidente do Sindicato dos Guardadores de Automóveis, que entrou na Justiça com um mandado de segurança para tentar impedir a empresa de assumir as vagas. A Secretaria de Segurança informou que a PM está orientada a atuar contra eventuais conflitos.
Na briga entre os guardadores, quem fica perdido é o motorista. Um motorista chegou a comprar dois tíquetes: um, de um guardador do Vaga Certa, e outro de um funcionário da Embrapark.
Fonte: Extra (RJ), 11 de novembro de 2008