Enquanto trabalhadores da empresa responsável pela requalificação da Praça Cívica levam adiante as obras no interior da praça, no entorno a briga por espaço para estacionar carros se tornou ainda mais acirrada, tanto para motoristas quanto para flanelinhas que ainda trabalham no local. Esquinas, faixas de pedestres, faixas contínuas e pista de rolagem são usadas como estacionamento.
Com o fechamento para as obras de requalificação e consequente proibição de estacionamento no interior, trabalhadores dos órgãos públicos que funcionam na praça e das proximidades passaram a ter menos espaço para parar os veículos. As cerca de 1,5 mil vagas para carros e motos diminuíram para pouco mais de 300. O recuo da Rua 82, entre a Avenida Araguaia e o coreto, na porção norte, se tornou um dos pontos de maior confusão.
A porção norte, com o recuo, permite maior concentração de carros, pois a área possibilita o que os garageiros particulares chamam de “vagas de gaveta”, com necessidade de manobrista. Atualmente, quatro flanelinhas controlam o local – cada pequena parte do pouco mais de100 metrosdo recuo. Cobram R$ 5 de diária e entre R$ 100 e R$ 200 para quem prefere a mensalidade. A chave do veículo deve ser deixada com os vigias para as manobras. O serviço de lavagem também é oferecido, ao preço de R$ 30.
Uma funcionária do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que funciona na Praça Cívica, diz que com o fim do estacionamento no interior da praça a busca por vagas está complicada. Ela deixa o carro aos cuidados dos flanelinhas. “São de confiança. Deixo as chaves com eles e vou trabalhar. Estacionamento está difícil, agora não dá para todo mundo. Pagar particular é muito caro.”
Fonte: O Popular (Goiânia), 17 de abril de 2015