A zona azul por celular que funciona em São Paulo deve passar por mudanças, diz Rodrigo Pirajá Wienskoski, presidente da São Paulo Negócios, órgão da prefeitura paulistana. Duas empresas oferecem aplicativos de venda de créditos para estacionar na rua, mas ainda é preciso pagar por horas cheias. Um dos objetivos é possibilitar que os motoristas comprem frações de horas. "Isso combate a evasão [de pagamento]. Há quem pare por dez minutos, pondere o risco de ser multado e prefira assumir essa possibilidade. Com a opção de fração de hora, o cálculo muda", diz Wienskoski. Outra meta é criar preços dinâmicos, que variam de acordo com a demanda.
Essas alterações devem acontecer "quando a primeira fase do sistema operar sem erros". A segunda parte do projeto, segundo Wienskoski, trará mais modernização, pois o modelo atual "é somente uma digitalização do que existe no papel".
O plano é deixar o modelo pronto para quem assumir a prefeitura após as eleições municipais deste ano, conforme afirma o executivo do órgão.
Fonte: Folha de S. Paulo - 17/07/2016