A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) tem composições (algumas delas bastante antigas) que permitem a migração entre os carros, como na Linha 12-Safira, ligando o Brás a Poá.
Parte dos usuários ouvidos pela reportagem aprova a iniciativa. "As pessoas vão conseguir se encaixar um pouco melhor", disse o corretor de imóveis Anderson Machado, que utiliza a Linha 3. Contudo, há quem desconfie de que a medida poderá não surtir efeito. É o caso da universitária Narjara Koch, que percorre diariamente um trecho da Linha 1. "Eles precisam se preocupar em aumentar o número de trens."
Segundo o edital lançado para a compra de 15 desses trens, as composições terão capacidade para 2,2 mil passageiros, ou seja, mais do que os 2 mil que podem ser levados em cada uma das composições mais recentes da Linha 2. Diferentemente dos 14 trens sem divisória da Linha 4, as composições que vão passar a circular nos próximos anos no restante do sistema continuarão sendo operadas por condutores.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 18 de agosto de 2011