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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou hoje, em entrevista à Rádio Estadão, que a decisão de adiar para 1º de junho o aumento da tarifa de ônibus também foi influenciada por conversa com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre o efeito que isso teria para conter a inflação. "Entre janeiro e fevereiro, todas as tarifas são ajustadas. A questão da educação particular, do material escolar, ônibus. Muita coisa para administrar no começo do ano. Isso afeta as expectativas do mercado sobre a inflação. Então, se nós pudermos diluir ao longo do ano os aumentos contratuais isso vai facilitar a vida da gestão e do combate à inflação", disse Haddad.
Ele afirmou que vai aplicar um reajuste menor do que a inflação. "Meu compromisso é dar um reajuste inferior à inflação. (A inflação) tem de ser o teto e não a meta."
Ainda sobre transporte público, Haddad afirmou que pretende se reunir com o governador Geraldo Alckmin para tratar sobre uma possível integração do bilhete único mensal para ônibus, sua promessa de campanha, com o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). "É um direito do cidadão ter um instrumento que fixa um teto do gasto com transporte público", disse.
O prefeito defendeu a decisão de Kassab de baixar a velocidade de várias vias da capital. "Não há razão para que se saia numa sangria desatada pelas ruas", disse. Questionado se faria mais vias na cidade, disse que ele não será o foco de sua gestão, voltada mais ao transporte público. Como ressalva, porém, citou a Estrada do M Boi Mirim, que será duplicada.
Ele também elogiou a gestão de Kassab nas melhorias feitas aos ciclistas. "Não acho que foram medidas cosméticas", disse. E cogitou vincular o Bilhete Único ao aluguel de bicicletas.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 15 de janeiro de 2013

Categoria: Cidade


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