O laboratório vai oferecer dados públicos do sistema de semáforos, radares, câmeras da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), catracas e GPSs dos ônibus e até celulares de motoristas e passageiros de coletivos. A ideia é dar todas as ferramentas para que desenvolvedores de programas criem saídas tecnológicas para os problemas de mobilidade.
"Vamos dar bolsas de R$ 350 até R$ 5.900 para os projetos selecionados", diz o chefe de gabinete da SPTrans e coordenador do laboratório, Ciro Biderman. Há projetos já pré-aprovados. Um deles cruza dados da bilhetagem do sistema de ônibus com os GPSs dos coletivos e determina a lotação dos ônibus. "Para o usuário, é uma informação que determina se a pessoa tem de embarcar no ônibus que está esperando ou se pode esperar pelo próximo coletivo. Para nós, ajuda a planejar melhor as linhas", diz Biderman. Outro projeto é o de integração dos semáforos.
Atualmente, os cerca de 6.500 faróis da capital vêm de três fabricantes diferentes. Os sistemas não conversam entre si e muitos deles são obsoletos. O projeto em andamento tenta solucionar a falta de conexão.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 21 de março de 2014