A estimativa é do secretário de Administração e Modernização, Antônio Leite. Desde 1996 a administração e o Ministério Público discutem alternativas para que veículos não sejam mais estacionados no piso do paço. O pavimento é tombado como patrimônio histórico estadual e municipal.
O mosaico foi projetado por Burle Marx, um dos maiores arquitetos modernistas do Brasil. As vagas subterrâneas foram a solução encontrada para retirar carros da Câmara, Fórum e prefeitura do local. Desapropriar terrenos próximos custaria uma fortuna.
"Depois da obra pronta, não haverá mais nenhum veículo no mosaico. Seremos duros quanto a proibição", disse Leite. O início de funcionamento está previsto para o segundo semestre de 2016.
A empresa vencedora terá de investir R$ 39 milhões. Ela poderá explorar o sistema por 20 anos. Atualmente o paço possui 498 vagas, que vão se somar às outras 700 construídas no subsolo.
Elas estarão distribuídas em dois andares. O estacionamento vai funcionar debaixo da área onde hoje está o espelho d água. A entrada e saída serão construídas entre a Câmara e o monumento da artista plástica Tomie Ohtake.
De acordo com o secretário, a empresa que vencer a concessão terá também de restaurar o mosaico e o espelho d água. "Já temos as autorizações dos conselhos de patrimônio histórico municipal e estadual", afirmou Leite.
Fonte: Jornal Metro (ABC), 7 de novembro de 2014