Conforme reportagem de O Estado de S. Paulo, a quantidade de remoções vem aumentando ano a ano, até mesmo a uma taxa maior do que a do crescimento da frota - que teve alta na Capital de 4,6%. Uma das explicações é que o aquecimento econômico possibilitou a compra de carros novos, mas não houve a retirada dos mais velhos das ruas. "As pessoas continuam utilizando os velhos, como o segundo carro, em dias de rodízio", diz o consultor de engenharia de tráfego Sergio Ejzenberg.
A média mensal de retiradas de veículos das vias em 2007 era de 12.929, subindo para 15.578 no ano seguinte e chegando aos recentes 18.777 por mês. "E quando as obstruções acontecem perto de um semáforo ou em um cruzamento de vias importantes, um quarteirão inteiro fica prejudicado", diz o consultor.
As quebras cada vez mais são as responsáveis pelas obstruções. Em média, foram 14.274 casos desse tipo por mês no ano passado, ante 4.086 acidentes. Em relação ao ano anterior, as quebras aumentaram 24,3% e os acidentes, 15,1%.
A boa notícia é que diminuiu nos últimos anos o tempo que a CET leva para retirar os veículos. Atualmente, uma ocorrência leva, em média, 24,8 minutos para ser atendida. Somente a remoção dura, em média, 14,3 minutos. No ano passado, eram necessários 15 minutos e, em 2007, 15,3. O tempo de deslocamento até o local também caiu, passando de 12,5 minutos para 12,1 e, agora, para 10,5 minutos.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 20 de fevereiro de 2010