Uma reportagem exibida pelo TEM Notícias dia 25 mostrou que a maioria dos estabelecimentos cobram cerca de R$ 7 por uma hora de permanência. De acordo com o auxiliar de laboratório Carlos Cabral, se tornou mais barato andar de ônibus. ?Se andar de carro ou moto, pago uma fortuna em estacionamento. Não vale a pena?, afirma.
Além da falta de opções e do alto preço, os motoristas podem ser enganados se não prestarem bem atenção nas placas. Algumas informações importantes estão em letras pequenas, o que confunde o consumidor. Uma promoção anuncia um preço atraente, mas as letras pequenas mostram que é por poucos minutos.
Em um estacionamento o funcionário conduz o motorista a entrar no lugar que não possui placas informando o valor, o que na volta pode se transformar em uma surpresa desagradável.
Em Sorocaba, há uma lei que obriga os estacionamentos a cumprirem uma série de exigências como ter piso antiderrapante, placas com preços visíveis, banheiro e pelo menos metade do terreno deve ser coberto. Mas não há uma obrigatoriedade sobre o valor mínimo e máximo a ser cobrado.
O presidente da Urbes, empresa que administra o trânsito na cidade, Renato Gianolla, admite que há falhas no sistema de Zona Azul. Segundo ele, para dar qualidade ao serviço é preciso terceirizar a cobrança. ?Nós temos o sistema atual que existe, mas não está da forma necessária. Houve um atraso nessa questão por parte da Câmara e por nossa parte também, em função da autorização legislativa. Nós vamos reavaliar essa questão, rever os equipamentos que estão no mercado e voltar da forma necessária. Com a terceirização, o poder público fica com uma parte da arrecadação bruta e a outra parte fica para a empresa responsável?, explica Gianolla.
Fonte: G1, 25 de março de 2014