O espaço, chamado de Aeroportos VIP Club, tem 1.500 m² e fica localizado na chamada área restrita (após o raio-X). A diária avulsa, de R$ 100 por pessoa, dá acesso a todos os serviços, inclusive comida e bebida à vontade.
O aeroporto também negocia parcerias com empresas, para que patrocinem passes anuais para seus executivos.
A expectativa da Inframérica é que pelo menos 3% dos 17 milhões de passageiros que passam pelo aeroporto por ano utilizem a sala.
Pesquisa feita pela concessionária mostra que 43% dos passageiros que passam pelo aeroporto estão em voos de conexão, com tempo de espera média de duas horas.
Daniel Ketchibachian, diretor comercial da Inframérica, diz que a sala VIP foi desenvolvida para atender o passageiro em trânsito e também a demanda de executivos que vão a Brasília em viagem de um dia.
"Muitas vezes o executivo termina a reunião e tem um tempo livre de três ou quatro horas antes do voo de volta", diz. "Mais do que em outros aeroportos, o perfil de quem passa por Brasília é majoritariamente das classes A e B."
Para quem quer trabalhar e se manter atualizado, o espaço oferece wi-fi, salas de reunião com lousa digital e projetor e mesas digitais de 40 polegadas, computadores Mac e HP, tablets e jornais.
Quem não precisa trabalhar pode gastar o tempo fazendo massagem no SPA ou fazendo a unha. Há ainda cabines privativas de TV, espaço infantil e home theater.
Os "mimos" oferecidos para quem faz parte do clube se estendem para fora da sala VIP: um carrinho elétrico leva até a porta do avião, há prioridade na fila do check-in e valet no estacionamento.
O serviço de salas VIP em áreas de embarque doméstico existe em três outros aeroportos administrados pela Corporación América, sócia argentina da Inframérica: no Uruguai, no Equador e na própria Argentina.
Para Ketchibachian, a sala não deverá representar uma receita muito importante para o aeroporto. "O custo também é alto. Mas a principal intenção é atender bem o passageiro frequente."
Fonte: Folha de S. Paulo, 29 de março de 2014