O sistema de estacionamento Zona Azul continua desagradando comerciantes e clientes do Centro da cidade. No segundo dia de funcionamento com a cobrança da taxa, os usuários questionaram a falta de sensores em algumas ruas onde o mesmo foi implantado, além de problemas devido à falta de monitores. Nas ruas Henrique Martins, Barroso e Rui Barbosa, os sensores, que controlam o tempo de permanência de cada veículo na vaga, sequer estavam instalados. Nesses locais havia apenas as marcações dos espaços e as placas explicando o tempo de permanência e o horário de funcionamento do sistema.
A situação, de acordo com comerciantes da área, tem afastado os clientes e causado uma série de confusões. Diego Gusmão, dono de uma ótica na rua Henrique Martins, contou já ter visto discussões e espera que os ajustes sejam feitos para ter o público de volta. “O movimento já deu uma caída. Muita gente reclamando de ser notificada à toa. Já vimos várias brigas aqui porque não tem troco e as pessoas têm que ficar esperado alguém chegar para fazer o pagamento. Aqui nunca ficava com vaga disponível, agora as pessoas não querem estacionar por medo. Quem perde somos nós, com a movimentação fraca”, contou ele.
O Zona Azul começou a funcionar, com cobrança de tarifa, dia 1º. Pela regra, o condutor poderá manter o veículo estacionado por até três horas, pagando o valor de R$2,45 acada 60 minutos.
Fonte: A Crítica - AM - 03/07/2018