Na capital, das mais de 36 mil vagas de Zona Azul, 782 são destinadas aos deficientes e 1.700 aos idosos. Entretanto, nada disso é suficiente para evitar o desrespeito. Na região da Rua 25 de Março, no Centro, o lugar para deficiente foi transformado em ponto de carga e descarga.
O total de autuações para desrespeito à vaga do idoso em 2010, a partir de março, foi de 20.698. Em 2011, até o mês de outubro foram 24.113. A Companhia de Engenharia do Tráfego (CET) explica que as vagas são exclusivas para quem se encaixa nas condições de regulamentação - mais de 60 anos ou ser portador de alguma deficiência.
Os agentes da CET aplicaram 10.681 multas na capital em pessoas que desrespeitaram as vagas de portadores especiais em 2010. Este ano, já foram aplicadas 7.193 entre janeiro e agosto.
Fiscalização
A CET não fiscaliza o uso de vagas disponíveis em estacionamentos mantidos por estabelecimentos privados. Não cabe à companhia esse tipo de fiscalização nem tampouco a regulamentação dessas vagas. A fiscalização do uso das vagas exclusivas funciona em toda a cidade. Ela é realizada por todos os agentes de trânsito da CET.
Cartão Idoso
O Cartão Idoso é uma autorização especial para o estacionamento de veículos, conduzidos por idosos ou que os transportem, nas vias e logradouros públicos, em vagas especiais devidamente sinalizadas para este fim. Tem direito ao cartão pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, condutoras ou passageiras de veículos automotores.
Cartão DeFis-DSV
O cartão DeFis-DSV é uma autorização especial e gratuita para o estacionamento de veículos em via pública em São Paulo, em vagas especiais para pessoas com deficiência de mobilidade. Tem direito ao cartão pessoas com deficiência física nos membros inferiores; deficiência física, decorrente de incapacidade mental e pessoas com mobilidade reduzida temporária.
Nas vagas especiais situadas em áreas de Zona Azul, o usuário deve utilizar, além do cartão DeFis-DSV, o cartão de Zona Azul. O cartão não dá direito ao uso da vaga gratuitamente.
Fonte: portal G1, 18 de novembro de 2011