"Essa mudança será decidida pela cidade, durante as audiências públicas da nova Lei de Zoneamento", disse o prefeito.
A proposta é que um parceiro privado assuma a área. Ele teria autorização para erguer torres comerciais e residenciais no local, em troca de parceria com o poder público na construção do parque e das moradias populares. Também ficaria encarregado de fazer a nova Ceagesp. "O novo terminal teria de ser moderno. Hoje, ele não incorpora nenhum equipamento moderno de movimentação de mercadorias", disse Haddad.
"A proposta tem de dialogar com o meio ambiente, a moradia e a economia", detalhou o prefeito. "Da forma como está sendo planejado, é perfeitamente viável do ponto de vista econômico." Haddad afirmou ainda que há intenção do governo federal em participar da parceria, que não precisaria de aprovação do Congresso.
Cargas
Já a nova Ceagesp seria em uma área mais próxima de um dos braços do Rodoanel Mario Covas, conforme o plano do prefeito. Haddad disse que já há áreas em estudo para receber o novo complexo, mas não deu detalhes. A gestão da área continuaria com a União, mas no complexo construído pelo parceiro.
A mudança faria parte de um amplo pacote logístico nas pranchetas da Prefeitura que pretende retirar os cerca de 76 mil caminhões (ou 44% dos 190 mil veículos pesados que circulam diariamente pela capital) da região do centro expandido da cidade. Esse pacote inclui ainda a restrição ao tráfego de caminhões na região da Avenida Jacu-Pêssego, na zona leste, que também foi confirmada na segunda, 13.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 14 de outubro de 2014