O projeto custará R$ 6 milhões aos cofres municipais. Quatro das pontes precisarão apenas de pinturas no asfalto. Em outras oito, serão realizadas obras viárias.
As faixas ocuparão, em alguns casos, o canteiro central. Em outros, ficarão nas laterais das pontes, por onde atualmente passam pedestres. Nesses casos, segundo Haddad, a prefeitura poderá construir uma espécie de anexo na estrutura para abrir espaço aos transeuntes.
O número de faixas para carro não deve ser reduzido, mas o tamanho delas, sim. A prefeitura não detalhou os locais onde isso vai ocorrer nem o tamanho da redução.
A primeira ciclovia sobre as marginais a ser entregue será a da ponte da Casa Verde, na zona norte.
A liberação deverá ocorrer ainda neste mês, mas a data exata ainda não foi definida pela prefeitura. Ao menos outras três serão inauguradas ainda neste ano.
A gestão estuda instalar faixas para ciclistas em outros elevados das marginais, como as pontes Cidade Jardim e Cidade Universitária (zona oeste), mas ainda não há data para que o projeto saia do papel.
"Lombofaixa"
Nos horários de pico, o grande volume de carros nos acessos à ponte causa congestionamento na marginal.
Para o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, essas alças são o principal problema de segurança para ciclistas que trafegam pelas marginais.
"Fora do horário de pico, à noite, os motoristas correm mais. Em alguns pontos, na curva para entrar na ponte, o motorista tem um ponto cego e pode atropelar o ciclista", disse Tatto.
Nesses locais, a prefeitura fará mudanças para reduzir a velocidade dos carros.
A velocidade máxima permitida será de 50 km/h. Também serão implantadas "lombofaixas" - lombadas maiores, com faixas de pedestres pintadas.
Segundo a prefeitura, as ciclofaixas sobre as pontes vão se interligar posteriormente a outras ciclovias.
Fonte: Folha de S. Paulo, 8 de outubro de 2014