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Guias rebaixadas atrapalham vida de motoristas em São José do Rio Preto (SP)

A falta de vagas para estacionar é um problema sério em muitas cidades do noroeste paulista.Em São Josédo Rio Preto (SP), os motoristas enfrentam transtornos à procura de uma vaga, além de muitos carros nas ruas, várias empresas rebaixam as guias e sarjetas e isso limita a área que seria para estacionamento.

Encontrar lugar para estacionar em áreas comerciais, principalmente no centro de Rio Preto, é uma tarefa difícil. Por causa do grande número de veículos circulando, às vezes, é preciso rodar bastante até que surja uma vaga. Irregularidades nas guias também é uma dificuldade para os motoristas.

Em alguns lugares, o que impede que o motorista estacione com tranquilidade é a sinalização, a faixa amarela, no asfalto, vai além do limite da garagem. Avilson Ferreira de Almeida é engenheiro civil e orienta que não é permitido rebaixar totalmente a guia em frente a um imóvel. “Além de rebaixar a guia, a entrada do local não pode estar com uma inclinação muito grande e avançar o espaço de circulação das pessoas”, diz.

Em frente a uma clínica de Rio Preto, além da guia extensa, o espaço reservado para clientes é insuficiente para se estacionar um carro. “Há necessidade de que depois da calçada haja um recuo do imóvel com dimensão suficiente para que um carro seja estacionado sem que a traseira deste veículo avance sobre o local de trânsito de pedestres”, completa Avilson.

Para impedir que o responsável pelo terreno transforme a calçada em estacionamento privado, há uma lei municipal que estabelece regras, sendo que o recuo deve ser de quatro metros e meio para dentro do prédio e a largura da guia rebaixada não pode ultrapassar os cinco metros e meio.

No caso dos terrenos de esquina, que optem por uma segunda entrada, o espaço deve ser ainda menor: de três metros e meio. O motorista que desrespeita a sinalização comete infração grave e pode ser multado pela Polícia Militar.

A fiscalização dos terrenos é de responsabilidade da prefeitura. 

Fonte: G1, 5 de abril de 2015

Categoria: Geral


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