Na prática, a frota de mais de 33 mil táxis da cidade pode ser impedida de trafegar nas pistas exclusivas, como Rebouças e Nove de Julho, mesmo com passageiros.
Agora, o Ministério Público solicitou e a Prefeitura formou uma comissão para avaliar o impacto que os táxis provocam nos corredores de ônibus. O relatório deverá propor ?a continuidade, cancelamento ou alteração? dessa permissão para os táxis e deve ser entregue nos próximos dias.
Diante da polêmica, a diretoria do Sindicato se mobilizou pela permanência dos corredores, benefício considerado fundamental para que se mantenha a qualidade do serviço de táxi na capital paulista.
Em reunião ocorrida no último dia 16, o presidente Natalício Bezerra foi até o gabinete do secretário Jilmar Tatto para lutar pela manutenção da medida e explicou inúmeras razões pela continuidade dos corredores.
Em resposta aos pedidos do presidente, o secretário adiantou que solicitaria mais tempo para que o estudo seja concluído. Dias depois, uma nova portaria foi publicada prorrogando o prazo da avaliação da Comissão de Estudos, até que a decisão final seja tomada.
Fonte: Diário de São Paulo, 19 de novembro de 2013