A permissão, segundo o Estadão, foi determinada por um decreto publicado na edição de sábado do Diário Oficial da Cidade. Segundo o texto, os cartões podem ter "figuras, imagens, ilustrações, distintivos, fotos ou desenhos" de "eventos ou manifestações culturais, artísticas, científicas e esportivas, acontecimentos históricos, meio ambiente e turismo". O custo dessas mensagens poderá ser "suportado pela Prefeitura, compartilhado ou de responsabilidade única e exclusiva do interessado na promoção dos eventos", ainda de acordo com o decreto.
A Prefeitura diz, no entanto, que não há interesse em explorar comercialmente os cartões. A proposta, por ora, é oferecer o espaço, por exemplo, a entidades filantrópicas que precisem divulgar seus trabalhos e dividir, com elas, o custo da impressão dos cartões.
Buscar aumentar a arrecadação de verbas para a operação com a venda de espaço publicitário é uma estratégia comum a vários sistemas de transporte no mundo - o Metrô de São Paulo, por exemplo, vende banners nas estações e até dentro dos trens.
A permissão para exploração publicitária nos cartões do bilhete único ocorre em um momento vantajoso para a Prefeitura. A programação do começo do ano era que, até novembro, entraria em operação o bilhete único mensal, que utiliza uma tecnologia mais moderna do que as dos cartões atuais.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 1º de julho de 2013