Chamada ICVA, Imposto sobre Circulação de Veículos Automotores, a taxa substituiria o IPVA e, segundo o presidente da Anfavea, Luiz Moan, estimularia a renovação de frota, uma vez que, quanto mais velho o carro, maior seria o peso do tributo em relação ao seu valor de mercado. Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, as fabricantes expuseram essa proposta por saber que o governo planeja uma readequação no cálculo do tributo a partir de 2017, quando tem início a segunda etapa do Inovar-Auto, programa de estímulo à indústria automobilística brasileira.
A unificação seria complexa porque o IPVA tem variações de alíquota de um Estado para outro. Para que a arrecadação paulista fosse mantida, por exemplo, o governo do Estado teria de cobrar cerca de R$ 800 por veículo. Modelos com mais de 20 anos continuariam isentos. Motos e caminhões não estariam nesse cálculo.
Fonte: revista Automotive Business, 14 de março de 2014