Parking News

A inflação ao consumidor brasileiro atingiu em julho a menor taxa em três anos favorecido pela queda dos preços de Transportes e Alimentos, voltando a ficar abaixo do teto da meta do governo no acumulado em 12 meses. Entretanto, com os efeitos transitórios que favoreceram essa desaceleração se diluindo a partir de agosto, a alta dos preços deve voltar a acelerar. Ainda assim, a fraqueza da economia tende a ajudar a manter a inflação sob controle, destaca a Reuters.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou variação positiva de 0,03% em julho, após alta de 0,26% em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dia 7. Essa é a menor taxa da inflação medida pelo IPCA desde julho de 2010, quando houve avanço de 0,01%.
No acumulado de 12 meses em julho, a inflação medida pelo IPCA ficou em 6,27%, registrando a menor alta acumulada desde janeiro deste ano, que foi de 6,15%, e voltando a ficar abaixo do teto da meta do governo, de 4,5% com tolerância de 2 pontos percentuais. Nos 12 meses encerrados em junho, o IPCA tinha subido 6,70%.
Os resultados, entretanto, ficaram acima da expectativa mostrada em pesquisa da Reuters, cujas medianas das projeções eram de queda de 0,02% no mês e alta de 6,23% na base anual.
"O IPCA não foi negativo porque algumas despesas, como empregado doméstico, impediram. A inflação foi mais benéfica com as pessoas de menor renda, em que transportes e alimentos têm muito mais peso", disse a economista do IBGE Eulina Nunes dos Santos.
Alimentos e transportes
As principais influências para a desaceleração do IPCA vieram dos grupos Transportes e Alimentação e Bebidas. O primeiro, com peso de 24,65%, e o segundo, com peso de 19,15%, somam juntos 43,80% do índice e foram responsáveis por -0,21 ponto do IPCA em julho.
Transportes registrou queda de 0,66% no mês passado ante alta de 0,14% em junho, a queda mais intensa no grupo desde junho de 2012 (-1,18 por cento). Isso representou um impacto de -0,13 ponto percentual no índice do mês.
Já o grupo Alimentação e Bebidas mostrou queda de 0,33% em julho, após subir 0,04 % em junho, com impacto de -0,08 ponto percentual. Essa foi a primeira deflação de alimentos desde julho de 2011, quando houve queda de 0,34%.
Fonte: agência de notícias Reuters, 7 de agosto de 2013

Categoria: Geral


Outras matérias da edição

Faltam vagas e paciência (05/08/2013)

Se dirigir em Brasília é um estresse por causa da quantidade de veículos, imagine estacioná-los. A relação entre o número constante de vagas de estacionamento e o aumento contínuo da frota se transfor (...)

Dos bondes aos elétricos (08/08/2013)

São Paulo nunca para, mas anda cada vez mais devagar. Precisamos correr contra o tempo para criar soluções que melhorem a mobilidade urbana e reduzam a emissão de poluentes no ar. E pensar que, no pas (...)

Uma aposta duvidosa (09/08/2013)

Que a prioridade na capital paulista - a exemplo do que se passa nas grandes cidades dos países desenvolvidos - deve ser o transporte coletivo, não se discute. Mas há maneiras e maneiras de fazer isso (...)

Dos pedágios aos postos (12/08/2013)

Território de um player só até o começo deste ano, o mercado de pagamento de pedágios em rodovias e estacionamentos por meio de tag eletrônica ganhou nova dinâmica nos últimos seis meses. A entrada de (...)


Seja um associado Sindepark