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Troca de experiências em eventos favorece as empresas

 

Por Jorge Hori* - Estacionamento pago é um serviço, originalmente simples, mas que ganha complexidade, com o seu crescimento e incorporação de tecnologias. O que o transforma de uma atividade predominantemente de trabalho em atividade de capital.

Para o empreendedor de operação de estacionamento, que começa - praticamente - só baseado no trabalho, locando uma área vazia, plana, quando a demanda cresce tem a opção de permanecer como empresário de pequeno porte, ou ampliar a sua escala de negócio, seja expandindo a área inicial (quando viável) ou abrindo novos pontos.

O trabalho humano no estacionamento é vinculado ao local, não podendo o mesmo funcionário operar mais de um estacionamento, a menos em rodízios de horários.

O aumento do quadro de funcionários, a necessidade de formalizar as relações de trabalho geram novos riscos e mais capital. Não é uma decisão fácil para o microempresário passar a ser pequeno.
Do pequeno para o médio os dilemas ainda são maiores. Os estacionamentos precisam incorporar tecnologia. As negociações com os donos dos imóveis se tornam mais difíceis porque há concorrentes. Precisam aumentar ainda mais o quadro de funcionários, tornando complexa a sua gestão, assim como os riscos.

Podem tentar um crescimento orgânico, baseado no ensaio e erro. Podem tentar atalhar os caminhos aprendendo com os acertos e erros dos mais antigos ou experientes.

Alguns querem dar saltos e buscar experiências no exterior que nem sempre dão certo nas cidades brasileiras, com as suas especificidades. Haverá alguma cidade mais desenvolvida no mundo, capaz de trazer ensinamentos para resolver o problema dos estacionamentos em Brasília?
Outros empresários buscam experiências nacionais e os eventos são a melhor oportunidade.

Em geral buscam-se as melhores soluções, mas como aprendizado de negócios o melhor é aprender com os erros dos outros, para não cometer os mesmos. Porém, todos gostam de mostrar os seus acertos e esconder os erros. Esses, em geral, só são descobertos ou evidenciados nas autópsias dos negócios que "quebraram".

* Jorge Hori é consultor em Inteligência Estratégica e foi contratado pelo SINDEPARK para desenvolver o estudo sobre a Política de Estacionamentos que o Sindicato irá defender. Com mais de 50 anos em consultoria a governos, empresas públicas e privadas, e a entidades do terceiro setor, acumulou um grande conhecimento e experiência no funcionamento real da Administração Pública e das Empresas. Hori também se dedica ao entendimento e interpretação do ambiente em que estão inseridas as empresas, a partir de metodologias próprias.

NOTA:

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do SINDEPARK.


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