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Setor de serviços abre 2021 com ligeira alta de 0,6%


Após encerrar 2020 com queda de 7,8%, o setor de serviços demonstrou leve recuperação em janeiro com o crescimento de 0,6% na comparação com dezembro, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (9), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A ligeira alta do mais importante segmento da economia brasileira e o mais afetado pela crise do novo coronavírus, no entanto, ainda é insuficiente para que o setor retome ao patamar do período pré-pandemia, com a atividade do setor ainda 3% abaixo do nível de fevereiro de 2020.
Na comparação com janeiro do ano passado, os dados apontam para um recuo de 4,7% dos serviços, a 11ª queda seguida na base se comparação. No acumulado nos últimos doze meses, o teve o resultado negativo do setor (-8,3%) é o mais intenso da série histórica, iniciada em dezembro de 2012, com a manutenção da trajetória descendente iniciada em janeiro do ano passado.
A queda na base de comparação anual é guiada pelas perdas de receita das empresas que atuam nos ramos de restaurantes, transporte aéreo, hotéis, rodoviário coletivo de passageiros, agências de viagens, serviços de bufê e locação de automóveis.
O avanço dos serviços em janeiro foi acompanhado por apenas duas das cinco atividades que compõem o índice: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (+3,1%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (+3,4%).
O primeiro setor acumula ganho de 29,6% entre maio de 2020 e janeiro de 2021, mas ainda se encontra 2,7% abaixo do patamar de fevereiro de 2020. No segundo ramo, houve recuperação de 13,9% entre junho de 2020 e janeiro de 2021, mas ainda sem eliminar a perda verificada entre novembro de 2019 e maio de 2020 (-20%).
Por outro lado, a retração mais significativa partiu da área de outros serviços (-9,2%), que devolveram em janeiro o ganho acumulado de 5,7% nos meses de novembro e dezembro. Os demais resultados negativos ficaram com os serviços de informação e comunicação (-0,7%) e os prestados às famílias (-1,5%), que registra a segunda taxa negativa seguida e devolve parte do avanço obtido entre agosto e novembro de 2020 (68,5%).
Fonte: R7, 09/03/2021

Categoria: Geral


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