Continuamos todos surpresos com o novo inimigo, mas acho que devemos manter a calma, acompanhar de perto os acontecimentos e não tomarmos medidas precipitadas nem com relação à saúde nem com relação à economia.
Com relação à saúde, entendemos que perante o desencontro de informações, em função do desconhecimento geral sobre o assunto, devemos permanecer o mais resguardados possível e cuidarmos dos idosos que pudermos.
Com relação à economia, aí, sim, considero que é momento de termos cautela com tudo, negociar pagamentos, adiar os impostos permitidos, falar com fornecedores, mas, principalmente, ter consciência com nossos colaboradores e nossas empresas. Considero que devemos acompanhar as medidas de proteção de empregos do Governo, ver como e se nos ajudarão e dimensionar nossas folhas de pagamento.
Não adianta suprir a mesa do empregado por um ou dois meses e ter que demiti-lo depois, temos que pensar na sobrevivência de nossas empresas, portanto, tudo deve ser planejado com muita calma e ser pensado também a médio prazo. Receitas zeraram e não temos ideia de como e quando elas voltarão.
Negociem com seus mensalistas, digam a eles a importância de pagarem pelo menos parte de seus boletos, para sobrevivência dos colaboradores e das empresas, criem estratégias, é hora de usarmos a criatividade.
Bom senso é a palavra. Pelas conversas que tenho mantido com o representante do SEEG, ele se mostrou muito ciente de nossas dificuldades e, segundo o mesmo, não medirá esforços para manter os empregos e empresas validando acordos individuais.
Seguimos buscando uma solução maior, que contemple algo mais abrangente para o setor, qualquer novidade avisaremos.
Vamos acompanhar a evolução dos decretos governamentais para ver como eles impactam a nossa atividade.
Marcelo Gait
Presidente do Sindepark
