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O início da chamada "visita controlada" da linha 15-prata, monotrilho que liga a estação V. Prudente do metrô e a nova estação Oratório na zona leste de São Paulo, correu sem maiores problemas na manhã de sábado, 30. A primeira viagem atraiu cerca de 150 pessoas, a maioria delas curiosos que foram conhecer o novo monotrilho.
O trecho faz parte de uma obra com investimento total estimado em R$ 6,4 bilhões e prevista para ser terminada em 2016.
O funcionamento parcial (e gratuito, por ora) do monotrilho será aos sábados e aos domingos, das 10h às 15h, e deve ser expandido para toda a semana durante os próximos dois ou três meses, segundo o Metrô, que administra o projeto.
Depois desse período, esse trecho deve ser posto em operação plena, com horário semelhante ao do metrô (aproximadamente entre 5h e 0h).
O secretário estadual de transporte metropolitano, Jurandir Fernandes, presente na primeira viagem do trem, elogiou a falta de "surpresas". "Apesar de ser uma tecnologia nova, as muitas horas-teste que fizemos permitiu que não tivéssemos qualquer surpresa", disse.
Sobre o atraso da entrega da obra, iniciada em 2010, Fernandes disse que foi por causa do licenciamento ambiental, que não permitiu a derrubada de cerca de 50 árvores na av. Luiz Inácio de Anhaia Melo, sobre a qual corre a obra, e forçou o Metrô a buscar mais desapropriações e refazer o projeto. "São as árvores mais caras que existem nessa região. Perdemos um ano, um ano e meio, só nisso", afirmou.
"Também tivemos que observar todo um protocolo de segurança, já que essa é uma tecnologia de ponta. Mais de 300 itens de segurança que cumprimos antes de hoje", disse. "Os técnicos já andam há meses [no monotrilho], mas hoje abrimos para a população."
A integração com a linha 2-verde do metrô ainda está em obras - quem desce na estação V. Prudente do monotrilho é tarifado normalmente na catraca do metropolitano.
Usuários gostaram do que viram. "Costumo ir de carro até a estação V. Prudente, mas agora vou poder ir de monotrilho. Esperava isso há muito tempo", diz o comerciante Mohamed Hussein Majdou, que tem uma loja de colchões ao lado da estação Oratório. "Mas ainda não dá para vender o carro."
Por que o monotrilho?
Questionado, o secretário disse que o governo aposta em todo modal de transporte, não somente no monotrilho. "Estamos investindo muito pesado, não só no trem, mas até em bicicleta, com bicicletário e ciclovia", disse, referindo-se ao trecho pavimentado de 2,4 km para bicicletas como parte das medidas de compensação de trânsito para a obra.
O trecho até a estação S. Mateus está previsto para o final do ano que vem.
O traçado completo é entre a estação Ipiranga de trem e a Cidade Tiradentes, com 18 estações e 26,6 km.
Fonte: Folha de S. Paulo, 30 de agosto de 2014

Categoria: Geral


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